O enlevo de poeta só se alcança
Com o coração da alma.
Um coração que pulsa
No aconchego do peito
Já é poesia.
A cadência no ritmo dos versos
Acorda o sono da solidão
Caminha, colore o espaço
Rompe o silêncio, cala a dor
E se chama amor.
O poeta dedilha a harpa eólica
Da sinfonia que jamais por outro
Será igualado.
Paulo Silveira de Ávila
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