Meus versos surgem das matas
Dos rios, lagos e fontes
Do murmurar da cascata
Da fauna, flora e dos montes.
Meus versos surgem da lua
Das estrelas, do Infinito
E da nuvem que flutua
No céu azul tão bonito.
Surgem também da Alvorada
Da calma do entardecer
De qualquer flor perfumada
Ou de uma planta a crescer.
Vêm do riso da criança
Do choro de quem padece
De um brilho de esperança
Que num olhar aparece.
Nascem da dor e do pranto
Pois meu coração, coitado
Nos outros confia tanto
Que, às vezes, sai machucado.
Vêm, meus versos, da aqüidade
Que tenho em tudo o que vejo
Quer numa grande cidade
Ou num simples vilarejo.
Surgem mesmo de um olhar
De um sorriso simplesmente
Quando a mulher quer falar
Sem falar, do amor que sente.
Mas ouvindo o coração
Chego à conclusão de que
Toda a minha inspiração
Nasce mesmo é de você.
Sá de Freitas
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