domingo, 4 de março de 2012

Pela boca...

Aquilo que sai da boca – diz o Evangelho
precisa merecer-nos tratamento especial.


Os alimentos com que o homem muitas vezes ameaça a própria saúde
prejudicam apenas a ele mesmo.


Já a frase contundente ou o grito de cólera podem alcançar uma assembleia
de corações, determinando enfermidade e desequilíbrio.


É pela boca que arrojamos da alma desprevenida os tóxicos da maledicência e,
por nosso desespero, os espinhos da discórdia.


É pela boca que sai de nosso sentimento mal conduzido a calúnia,
envenenando a vida, e é por ela que se expressa o exame
insensato das consciências alheias.


Mas pela boca também exteriorizamos a ternura, a compreensão e
a fraternidade que nos imanta uns aos outros.


Vejamos o que fazemos da palavra para que a palavra não nos destrua.

A língua revela o conteúdo do coração.

Modulemos nossa voz na serenidade e elevemos nossa frase sobre o pedestal do amor.

Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Indulgência - Ed. IDE

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