segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Uma palavra de Aristóteles Onassis

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais;
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida;
Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais;
Mas jamais irei me considerar um derrotado.

Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda;
Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.

Talvez um dia o sol deixe de brilhar;
Mas então irei me banhar na chuva.

Talvez um dia eu sofra alguma injustiça;
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.

Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos;
Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.

Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas;
Mas não terei vergonha por esse gesto.

Talvez eu seja enganado inúmeras vezes;
Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.

Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros;
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.

Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades;
Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez algumas pessoas queiram o meu mal;
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.

Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música;
Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.

Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris;
Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.

Talvez hoje eu me sinta fraco;
Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias;
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos estão gravados em minha alma.

Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música;
Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.

Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações;
Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.

Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira;
Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.

Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser;
Mas passarei a admirar quem sou.

Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.

E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado:
“ainda não chegou o fim...”

Porque no final não haverá nenhum “talvez...”

e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena...
e eu fiz o melhor que podia.

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