Quantas vezes somos maltratadas
Pela vida... faz com que perdemos o rumo
O destino com suas armadilhas disfarçadas
Nos pregam peças nos tirando do prumo...
Tempestades caindo sobre a tarde
Trazendo nessas nuvens, solidão
Nas preces, peço a dor que se retarde
Mas ouço tão somente o mesmo não...
Vencida pelas dores, indefesa
Evito que a solidão me abraça
Medo o pavor da dor e da tristeza
Minha lágrima perdida não se disfarça...
Ambas estamos lambendo nossa ferida
A dor tem sido difícil suportar
Nos braços que me deste, minha querida!
Eu não sei por que não soube aportar.
(Solange Silva)
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